[Dra. Sidhe & Dr. César em]: Análises

Em uma tarde como outra qualquer, Dra. Sidhe encontra um aparato tecnológico um tanto quanto curioso...





Vendo que as particularidades da jaqueta era que a mesma possuí sensores termo-sensíveis (cristal líquido) e que a mudança de cor, baseia-se na variação de temperatura baixa; rapidamente ela se lembrou de seu bom amigo Dr. César.

- Essa jaqueta é para vocês do Sul! - comentou para seu bom amigo, ao mostrar a reportagem.
- Parece uma jaqueta de esquiar! - Gargalhou Dr. César depois de ver a fotografia da jaqueta nos mínimos detalhes.
- Aí você escolhe entre se parecer com um Smurf, ou o Fera do X-Men. - soltou, sem pensar muito na associação que ela fazia naquele momento, o que gerou mais gargalhadas no Dr. César.
Vendo seu amigo rindo, Dra. Sidhe se lembrou de outro detalhe mais importante da jaqueta.
- Ah não... - Pausou por um momento, pensando nas próximas palavras.
- Você não escolhe... - Mais um momento que ela parecia estar pensativa - A jaqueta decide o que você será por conta da temperatura.
Dr. César, claro, não consegue parar de rir, já começando a entrar em uma crise, com aquele jeito aparentemente sério da Dra. Sidhe, mas que ela estava deixando bem claro que entraria em uma análise psicológica em cima de uma jaqueta mutante.
- Tem que sair no sol pra ser um X-men - comentou rindo o Dr. César, tentando recuperar o fôlego.
Dra. Sidhe, ao contrário, franzia o cenho e já o corrigia: - Não! A cor original é Smurf.
Não encerrando sua explanação ela solta sem dar tempo para ele retrucar.
- Aí já pensou? Você tá num frio duca... A mulher pensando, Huuum... Vou fazer arrasos com esse Fera! Vocês vão para o motel, a temperatura aumenta e ela solta: - EI!!! Eu queria comer o Fera e não um Smurf!
Talvez, por seu comentário altamente perjorativo, Dr. César consegiu parar de rir e mostrar sua melhor cara de pesar.
- Tadinhos dos Smurfs...
Dra. Sidhe que não gosta de encerrar uma linha do pensamento, logo deu continuidade à conversa.
- Meu... [Momento surtado da doutora] Sério... [Momento já não tão surtado da dra.] Uma comunidade que vive um bando de Smurf ("machos")...
Dr. César ao escutar isso, acaba murmurando:
- A Smurfette deve ter trabalho à noite
Dra. Sidhe distraída, não se atenta ao murmurar do Dr. César.
- Que só foram conhecer uma Smurfette, graças ao Gargamel ("versão animada de MJ") e que só ficam no lance de dar bombons e florzinhas?
Dr. César em um certo estalo devido ao comentário da Dra. Sidhe, arregala os olhos e diz:
- Então a Smurfette tá virgem até hoje? - Mais uma crise de riso dele enquanto a Dra. Sidhe entrou em um processo surreal:
- Olha... É aí que complica a história, porque vamos lá... Como é que surgiu um bando de smurfs, se não tinham smurfettes?
Pensativo, Dr.César chega a uma única conclusão:
- Eles se reproduzem por bipartição.
- E de onde veio a porra do bebezinho smurf, que surgiu depois da smurfette? - Indagou Dr. Sidhe.
(nesse caso a palavra porra utilizada pela Dra, se refere ao ser em questão: De onde veio o bebê Smurf, seria o politicamente correto, mas como ela estava um tanto quanto agitada no debate filosófico, ela não mediu o uso das palavras perjorativas que devem ser cuidadosamante faladas devido ao seu verdadeiro sentido.... Esse não foi o caso)
Vendo que a Dra. Sidhe já estava ficando alterada com o debate filosófico, Dr. César respondeu sem titubear:
- É de um deles... Do Papai Smurf - Cai na gargalhada ao pensar no que ele dizia para a Dra. Sidhe.
- do Papai Smurf... - Dra. Sidhe pensou na mesma hora que Dr. César, mas ele mais esperto, claro que respondeu primeiro que ela - Aquele velho pedófilo...
Dr. César já não aguentava mais, ria que se divertia, vendo que, mesmo a Dra. Sidhe destruindo a imagem dos Smurfs, ela não parecia carregar ódio em suas palavras, mas sim uma malícia pérfida e prazerosa em deturpar personagens de histórias infantis.
- Ele mesmo!
Dra. Sidhe parecia estar com o olhar distante, confabulando sobre o mito dos Smurfs:
- Porque você podia ver o quanto ele afastava os demais smurfs da smurfette.
Deixando a etiqueta de lado e todo o linguajar rebuscado de um doutorado, Dr. César ri sarcásticamente:
- O véio era foda!
Dra. Sidhe franzia o cenho levemente, quando via que já estava conseguindo distorcer todas as lembranças infantis, que ainda tentavam sobreviver em sua mente.
- O único que dava no coro no que se trata de pedofilia, porque o Gargamel sempre fez de tudo para comer os pequeninos, mas nunca conseguiu.
Como um grande fã, do pobre e decrépito bruxo, Dr. César logo o defende:
- No caso dele, era só comida de alimentação mesmo... O Gargamel já tava numa idade avançada...
Dra. Sidhe em seu brainstorm, já pensando em outra coisa e talvez na causadora de toda a discórdia, acaba tendo uma idéia meio maluca:
- Ei... Acabei de parar para pensar... E se a Smurfette for um traveco?
Dr. César rebate na mesma hora:
- Não seria surpresa...
Já empolgada com esse pensamento, Dra. Sidhe começa a formular várias hipóteses:
- Porque afinal, ela era morena quando foi criada pelo Gargamel e depois que ela ficou boazinha, ela ficou loira.
(Talvez nesse caso, venha a psique de que os homens preferem loiras às morenas... Vai saber? Afinal, o Criador dos Smurfs é um Belga)
Não perdoando o comentário da troca da cor do cabelo, ao invés de sugerir que a Smurfette havia pintado as madeixas, Dr. César escolheu outra solução:
- Trocou a peruca.
Dra. Sidhe surtou então:
- MEUS DEUS.... A Smurfette é uma Drag Queen.
Dr. César cai na gargalhada então:
- Lembra do Dengoso? Que era bichinha? Delicado Com flor na toca?
É a vez da Dra. Sidhe cair na gargalhada, porque ela só se lembra de poucos nomes, mas com certeza jamais se esqueceria da imagem descrita pelo Dr. César, mesmo não tendo certeza do nome.
- Lembro.
Dr. César vendo que conseguiu frear o surto de Sidhe, ao menos um pouco diz:
- Era primo dele - Afirmou categoricamente.
Dra. Sidhe, arqueia levemente a sobrancelha:
- Da Smurfette?
Dr. César já se preparando para sair e vestindo o jaleco, dá uma pequena piscada, com um sorriso canalha aos lábios:
- Acho que sim - sai rindo baixinho, enquanto Dra. Sidhe, de modo furtivo, tinha aberto uma janela para tirar algumas pequenas dúvidas.

Os Smurfs:

Os estrumpfes (no Brasil, smurfs, e também "strunfs" no início das publicações), ou Les Schtroumpfs em francês, são personagens criados pelo ilustrador belga Pierre Culliford (Peyo). Apareceram pela primeira vez em 1958, na história de Johan et Pirlouit, "A Flauta de 6 estrumpfes" (publicada no comic belga Spirou). São pequenas criaturas azuis, semelhantes a duendes, que vivem em casinhas em forma de cogumelo, numa aldeia escondida no meio da floresta.

Eis alguns Smurfs citados na conversa da Dra. Sidhe com Dr. César:

- Papai Smurf (Papa smurf): O chefe da vila dos Smurfs e o segundo mais velho. Tem um barrete vermelho, ao invés do popular barrete branco dos outros Smurfs. Conhece alquimia melhor que Gargamel.

- Smurfette: originalmente a única Smurf feminina, foi criada por Gargamel como um plano de atrair os Smurfs para uma armadilha, mas Smurfete resolveu ficar para sempre com os Smurfs.

-Vaidoso*: tem florzinha no barrete e vive se admirando em espelhos.
[Aquele que Dr. César chamou de Dengoso]

Bebê Smurf: o bebê; foi entregue na vila por uma cegonha.

Outras Curiosidades:

- Papai Smurf não é o Smurf mais velho, e sim o Vovô Smurf, o mais velho dos Smurfs, que retorna à vila depois de 500 anos de ausência.
- De acordo com uma pesquisa, em novembro de 2008, saiu um filme, onde apareceram várias smurfs do sexo feminino, tirando o estigma de que as únicas personagens femininas eram a loira Smurfette e a menina Sassete.

[Texto criado originalmente em um debate filosófico por MSN e editado por Tyr Quentalë]

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