O Elo Perdido


O Elo Perdido:
Sinopse: Na promissora Edinburgo de 1879, o jovem médico escocês Jamie Dodd (Joseph Fiennes, de Shakespeare Apaixonado) se aventura pela inexplorada �frica Equatorial na companhia da aventureira Elena Van Den End (Kristin Scott Thomas, de O Paciente Inglês) para capturar pigmeus. De volta à cidade na companhia de Toko (Lomama Boseki) e Likola (Cécile Bayiha), o médico desentende-se com seus dois colegas de pesquisa, determinados a provar o elo perdido da espécie humana, quando defende que o casal de pigmeus demonstra inteligência e sentimentos humanos. Vítima da segregação dos amigos, do escárnio da comunidade científica e da crueldade humana, Jamie vê seus amigos pigmeus serem expostos no zoológico local e submetidos, como ele próprio, à mais injusta humilhação. A solidariedade que vai reuni-los será de laços muito fortes, os laços da própria humanidade. Uma aventura antropológica do cineasta francês Régis Wargnier em busca do O Elo Perdido dos valores mais nobres do ser humano.

Desde que vi o cartaz deste filme, fiquei ansiosa por ver-lo. E quando trabalhei neste domingo, tive a felicidade de receber justamente este filme quando a locadora estava para fechar. Decidida, peguei o filme e voltei para casa. Depois de algumas longas horas na internet depois do retorno de meu trabalho, onde passei por momentos de depressão e muitas lágrimas derramadas, o fato de ter dormido tarde e acordado cedo demais, me deixaram na dúvida se eu conseguiria assistir o filme hoje de manhã. O Fato é que depois de deixar meu filho na escola, criei um pouco de ânimo e antes que eu desanimasse, coloquei o dvd no aparelho e voilá. O Filme se iniciou e as imagens foram surgindo.. belíssimas em um filme épico que mostra o estudo de cientistas que gostariam de provar a existência do Elo perdido entre os Homens e os Macacos. O Fascínio que vai crescendo à medida que se assiste ao filme onde podemos presenciar a natureza humana surgindo nos pequeno pigmeus, nos bota em xeque, ao pensar na simples questão.. Somos avançados demais para alguns povos, ou na verdade somos as verdadeiras espécimes que deveria ser estudadas pelo simples fato de esquecermos a simplicidade que a vida nos permite dar? Sim, meus caros amigos cinéfilos. Este filme belíssimo me faz lembrar de tempos em que eu via a vida de outra forma onde eu era julgada por simplicar demais a vida... Onde eu era julgada como simplista... E não tem como não rir, quando eu me lembro o quanto que acabei complicando tudo e agora sou julgada por complicar demais a vida.. Mas não é isso que somos? Seres humanos que tornam as coisas complicadas demais?
Pensar que ainda hoje eu escutei:
- Você é uma pessoa que não luta por nada... Uma pessoa que apenas se acomodou e nos dá a certeza de que você não luta e jamais lutará por nada...
Eu luto... mas às vezes... eu desisto...

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